Índice:
Teologia Histórica
Teologia Homilética
Teologia da Libertação
Teologia Contemporânea
Teologia Liberal
Teologia Histórica
A Teologia histórica é aquela que procura analisar os diferentes estágios da história e como a teologia foi vista neste período. Dentro da teologia histórica temos duas formas de análise:
- Desenvolvimento histórico (olhando para a evolução da história teológica)
- Desenvolvimento teológico na história

Pode dizer que é um ramo dos estudos teológicos que investiga os mecanismos sócio-histórico culturais que deram início às idéias, sistemas, e afirmações teológicas.Também compreende a história das doutrinas, o impacto da verdade bíblica em sua trajetória secular e histórica. Inclui, também, um estudo analítico do abandono da verdade bíblica, por parte de grupos hereges que tem aparecido durante a Era Cristã. É chamada de Teologia Histórica a História das Doutrinas, História da Teologia e História do Pensamento Cristão.
Desta forma a Teologia Histórica vem ser o estudo da maneira de a Igreja ter procurado, no decurso dos séculos esclarecer as suas afirmações a respeito das verdades reveladas das Santas Escrituras. A Bíblia foi escrita no transcorrer de um período de tempo à medida que o Espírito Santo inspirava profetas e apóstolos a escrever a revelação divina. Semelhantemente mas sem a inspiração que a Santa Palavra de Deus a Bíblia possui a igreja no decorrer dos séculos tem afirmado e reformulado o que ela tem crido. O desenvolvimento histórico das afirmações doutrinárias é o assunto tratado pela Teologia Histórica. O estudo começa com o contexto histórico dos livros da Bíblia e continua seguindo a história da Igreja até chegar aos nossos dias. De especial importância para a teologia histórica são as tentativas de se esclarecer e defender os ensinos Bíblicos. O mundo pagão no qual a Igreja nasceu requeria explicasse ela suas crenças em termos que todos pudessem compreender.
À medida que ataques eram lançados contra seus dogmas a Igreja era levada a defender-se contra acusações dos mais variados tipos. Os cristãos, por exemplo, eram acusados de canibais (por causa da Ceia do Senhor (Jo 6.54) ,ou eram tachados de revolucionários (porque adoravam um só Senhor, que não era Cezar (Ex 34.14).
Nessas disputas, a Igreja polia as suas declarações de fé; demonstrava de forma racional e lógica e com entendimento o verdadeiro teor de sua crença.
Teologia Homilética
A Teologia homilética é aquela que estuda como podemos pregar e ensinar todo o ensinamento das Escrituras. Uma definição de homilética seria: — A homilética é ciência, quando considerada sob o ponto de vista de seus fundamentos teóricos (históricos, psicológicos e sociais); é arte, quando considerada em seus aspectos estéticos (a beleza do conteúdo e da forma); e é técnica, quando considerada pelo modo específico de sua execução ou ensino.

Muito provável que sua origem seja do período da Mesopotâmia há mais de 3.000 anos a.C., para o auxílio da necessidade que os sacerdotes tinham de prestar contas dos recebimentos e gastos às corporações que pertenciam e faziam suas prédicas em defesa da existência miraculosa dos deuses do paganismo.
Homilética é a ciência que se ocupa com a pregação e, de modo particular, com o sermão proferido no culto, ou seja, no seio de uma determinada comunidade. O termo Homilética provém do grego homiletikós que significa escolhido, escorreito, que era utilizado pelos gregos sofistas para expressar o sentido de “relacionar-se ou conversar” este termo passou a ser usado para denominar a “arte de pregar sermão“. Nada mais é do que a arte de elaborar e apresentar sermões. É a disciplina que nos leva a falar com elegância, desenvoltura e propriedade bíblica.
A homilética passou a fazer parte da teologia prática.Portanto, existe ainda dois tipos:
- a primeira é a Prática
- a segunda é a Dogmática. Mas, ambas dependem do sistema usado.
A teologia homilética se divide em várias partes:
- A Retórica;
- A Lógica;
- A Forma do sermão;
- O estilo de pregação.
Portanto, temos que deixar bastante claro que a homilética não é a mensagem, ela disciplina o pregador para melhor entregar a mensagem. Lembrando que no contexto teológico a mensagem é de Deus conforme os relatos bíblicos. Tinha como objetivo primordial desde o seu tempo remoto orientar os pregadores na dissertação de suas idéias e, ao mesmo tempo, fazer que os mesmos adquiram princípios gerais corretos e despertá-los a terem idéias do erro e falhas que os mesmo em geral cometem.
A homilética juntamente com a sua eloqüência em parceria com a capacidade intelectual de convencer e explanar as pelas palavras que esclarecem, orientam e movem as pessoas. O orador que consegue mover as pessoas persuadi-las as aceitarem suas ideias, isso se chama eloquência, pois eloquência é a capacidade de persuasão pela palavra. A Bíblia diz que Apollo era eloquente. (At 9.2;18.25; 19.9)
O sermão bem elabora tem como objetivo convencer o público e seus ouvintes. Um sermão bem elaborado com a Unção do Espírito Santo, e com uma eloquência profunda, terá resultados maravilhosos, eis o porquê da homilética encontra-se vinculada a eloquência.
Dentro do ministério de Cristo a homilética ocupou o lugar central no que diz respeito a sua pregação plena. Nas sinagogas de Nazaré o Mestre descreveu a si mesmo como divinamente enviado, esta afirmação é ratificada nas palavras do médico Lucas cap. 4 vers.17-18.
Mas, este fenômeno da homilética não estava apenas restrito ao Senhor Jesus e seus discípulos do NT, ao analisarmos o Antigo Testamento nos deparamos como um relato de um Profeta chamado de Jonas, que foi enviando por Deus para pregar ao povo de uma cidade chamada de Nínive.
Outro relato de persuasão por intermédio da homilética é o de Esdras, que explanou a lei de Deus para o povo de tal forma que todos os entendessem e fossem convencidos pela eloquência e a homilética.
Ao analisarmos a origem da Homilética propriamente dita, percebe que ela surgiu muito cedo na história da humanidade, embora não como o termo designa do “homiletikos” (arte de pregar sermão) e “homilia” (arte da fala elegantemente na oratória eclesiástica), mais como oratória pictográfica (sistema primitivo de escrita, da qual as ideias são expressas em forma de desenhos das coisas e das figuras).
Kerigma (do grego: κήρυγμα, kérygma) é uma palavra usada no Novo Testamento com o significado de mensagem, pregação, anúncio ou proclamação.
O querigma seja para toda a Glória ao Senhor Nosso Deus!
Teologia da Libertação
Avançando sobre a Teologia da Libertação e a ideologia da análise da mentalidade revolucionária.
— Pensamos? Como a teologia da libertação se encaixa na mentalidade revolucionária?
Influência na Igreja Cristã
É necessário estudar as raízes da teologia da libertação e sua influência na Igreja, na qual nos trará a compreensão sobre esta teologia que tanto impregnou na igreja evangélica.

A análise da mentalidade revolucionária da Teologia da Libertação se encaixa na mentalidade de vários autores equivocados com o contexto das Sagradas Escrituras e é um dos muitos problemas que assolam a Igreja. Esta heresia trata-se de uma posição materialista, que declara uma visão contrária à doutrina da Igreja, fantasiada com um vocabulário aparentemente cristão. Dentro do pensamento marxista, a religião e a teologia fazem parte de uma superestrutura, de algo que não faz parte da infraestrutura que move a história, ou seja, a economia.
Kart Marx considerava a religião como “ópio do povo”, pensadores tem uma visão que a religião é somente exteriorizada. Gramsci e a escola de Frankfurt descobriram que a cultura é, de alguma forma, a religião exteriorizada, um erro grosseiro de interpretar os ensinos de Jesus Cristo. O ateu humanista Feuerbach afirmava que toda a teologia é uma antropologia, pois dizia que tudo aquilo que se afirmava a respeito de Deus, e todas as afirmações religiosas são antropológicas. A religião nesta visão parece ser uma projeção da humanidade na divindade, o que é completamente contrária o pressuposto bíblico e seus ensinamentos.
A Teologia da Libertação se esforça para seguir essa cartilha. Tudo aquilo que se refere a Deus é relido em chave antropológica, mais especificamente em linguagem sociológica. Essa afirmação do futuro é própria do marxismo se utilizar de um imanentismo fraco, afirmando que o sentido do hoje está no amanhã.
Teologia da Libertação: sua ideologia equivoca-se que o Cristianismo acontece de fora para dentro. |
Um “teólogo” da libertação sua argumentação irá mudar quantas vezes forem necessárias até a realização do seu intento. Não existe nenhuma dificuldade em abandonar qualquer estereótipo. Tudo o que for necessário para favorecer a revolução será feito, pois qualquer argumento só tem validade enquanto convence. Se não convencer será descartado. É por isso que os teólogos tradicionais tem uma dificuldade imensa de compreender a forma de pensar de um teólogo da libertação, pois a lógica aristotélico-tomista, a todo o momento, percebe a falta de coerência lógica destes.
PENSAMENTOS DA TEOLOGIA DA LIBERTACÃO
- A história se move a partir de interesses econômicos.
- Considerar como válido somente o que é da experiência. palpável, empírico em detrimento de toda a realidade que remeta ao transcendente.
- Ser utilizado num projeto de engenharia social. A finalidade da religião é assim, imanente.
A Teologia da Libertação, desta forma é a aplicação do “dogma” marxista. Deste modo não existe verdadeiramente uma teologia da libertação, mas sim uma ideologia, já que é uma série de ideias e de reflexões que servem para justificar interesse de classes sociais, uma ideologia a serviço de uma aplicação especificamente social.
Teologia Contemporânea
O estudo das teologias vem sendo modificado conforme o decorrer da história, passando por várias etapas até chegar à Teologia Contemporânea. É preciso delimitar a teologia contemporânea em dois conjuntos: “todo o pensamento teológico moderno, e os rumos e tendências determinados pensamento teológico protestante”. Sendo assim, é preciso recorrer às raízes, às origens, se de fato desejamos discernir o que ocorre hoje nos arraiais teológicos protestantes evangélicos.
O neologismo[1] “teologia” acolhido com reservas pelos eruditos da época, tornou-se o termo técnico adequado para identificar os expositores de assuntos religiosos, desenvolvendo como teologia paulina, joanina, agostiniana, luterana, calvinista, pentecostal, entre outras. Para não mencionar as que figuram na enciclopédia teológica clássica: teologia bíblica, exegética, histórica, prática, sistemática.

Ainda entre outras tendências nas ideologias dos pensamentos subjetivos moderno para identificar a área específica de abordagem a que se propõe. São ideologias desenvolvidas de acordo com os pensamentos contemporâneos. Como: Teologia da revolução, da secularização, lúdica, política, dialética, feminista, do negro, da libertação, do paradoxo, da crise, da esperança, etc.
Neste emaranhado não se pode demarcar precisamente uma teologia boa e saudável, mas, contudo, torna-se confuso, caótico.
Para ter um melhor entendimento sobre a Teologia Contemporânea é preciso conhecer as principais correntes teológicas; por exemplo:
—TEOLOGIA PROTESTANTE: Reinterpreta as escrituras,
—TEOLOGIA NATURAL: Busca conhecer Deus na razão humana;
—TEOLOGIA ESPECULATIVA: Conhecer Deus através do conhecimento filosófico do homem.
A teologia contemporânea falha porque busca conhecer a Deus através do conhecimento filosófico. |
—TEOLOGIA EMPIRISTA: conhecer através apenas da experiência e sentimentos.
A Teologia Contemporânea é considerada a teologia do século XX, tendo sido iniciada em 1919, pelo pastor Karl Barth[2]. O século XX foi marcado pela pluralidade de teologias e de reflexões sobre o homem, o mundo e sobre Deus. Com a Reforma Religiosa e suas propostas renovadoras, não querendo estabelecer novas doutrinas, mas sim rever o sentido da bíblia, a fé.
Causou na verdade uma variedade de posturas em relação a vários pontos doutrinários sociológicos. O mais importante a se entender sobre a Teologia Contemporânea é que esse novo conjunto de pressupostos religiosos modificou o pensamento do homem moderno.
[1] Neologismo é fenômeno linguístico que consiste na criação de uma palavra ou expressão nova, ou na atribuição de uni novo sentido a urna palavra já existente.
[2] Foi um teólogo reformado suíço que é muitas vezes considerado o maior teólogo protestante do século XX. ( 1886- 1 968)
Teologia Liberal
Este movimento cuja produção foi marcada pelo influência do Iluminismo e relativização da autoridade da Bíblia e dos milagres.
Teologia liberal ou liberalismo teológico foi um movimento teológico cujo período estendeu-se entre o final do século XVIII e o início do século XX. Desenvolveu-se me relação a autoridade da Bíblia, estabeleceu uma espécie de amálgama, uma mistura de elementos diversos da doutrina bíblica com a filosofia e as ciências da religião. É a “lepra” contemporânea e deve ser tratada com o mesmo rigor de outrora, pois possui o mesmo poder de destruição sendo que munido de um sistema, que não apresenta explicitamente um sistema, porem trabalha para destruição dos dogmas bíblicos.

O liberalismo teológico tem o objetivo de se infiltrar e destruir o corpo de Cristo. O liberalismo em pouco tempo leva à morte espiritual. Isso requer uma percepção aguçada dos “sacerdotes contemporâneos” ao tratar o mal de forma que NÃO apliquem pouco esforço. e cautelosa e discernida como fizeram os da linha sacerdotal primitiva.
No ensino “cristão liberal”, que não é cristão de forma alguma, a razão do homem é o foco principal e é tratada como a autoridade final.
Teólogos liberais são tendenciosos a inserirem implicações na fé e aos milagres bíblicos. |
Teólogos liberais procuram conciliar o Cristianismo com a ciência secular e “pensamento moderno”. Ao fazerem isso, tratam a ciência como onisciente e a Bíblia como uma falsidade cheia de fábulas e ideologias propostas pelo homem. Os capítulos iniciais de Gênesis são reduzidos a poesia ou fantasia, como uma visão poética, com uma mensagem que não deve ser tomada literalmente. Ainda que o Senhor Jesus tenha falado desses primeiros capítulos. A humanidade não é vista como totalmente depravada, tendo em vista que o pecado, por eles apresentado, é de forma coletiva (societal) não individual, a sociedade é que influencia o homem desde criança e assim fica o homem contaminado. Sendo assim, os teólogos liberais têm uma visão otimista do futuro da humanidade.
O evangelho social é enfatizado, Se uma pessoa é salva do seu pecado e de sua penalidade no interno já não é a questão; o principal é como o homem trata o seu próximo.
O “amor” ao próximo torna-se a questão de definição. Como resultado deste raciocínio por teólogos liberais, as seguintes doutrinas são ensinadas por estes teólogos liberais “quase-cristãos”, se existe!